1.9.08

Meu monólogo, Nossas vidas.
Ninguém vê o que acontece comigo, e não há barreiras: eu conheço meus limites, mas não sei respeitá-los. Não sei ser leal á mim mesma. Eu me atinjo, me firo... e faço porque sei que aguento, conheço meus limites. Eu sou forte, posso aguentar qualquer coisa a que me submeta. Eu posso; mesmo sentindo essa dor que ás vezes dá quando se percebe solidão presente. Meu coração parece ermo, lateja ritmicamente.

Tanta tristeza forçada, tantos sorrisos presos... porquê?
É preciso se auto afirmar; é preciso que vejam como foi o passado.
E a língua tão áspera que não foi conhecida hoje diz as mesmas mentiras que um dia reconhecerá tão vazias quanto outros dizem ser.

Uns mais, outros menos. Todos forçamos. Todos proclamamos mentiras. Todos somos o que não queremos ser. Todos buscamos o pior que parece ser bom. Nosso pior é o nosso bom.
O meu pior, meu cruel é, também, o meu melhor: que não me respeita e me obriga a ir além do que eu admito suportar; é isso que faz sofrível qualquer dor, e me fortalece a cada passo dolorido. Eu cruel é o melhor de mim.

Um comentário:

Junior Matos disse...

voce e uma boa garota ;D
;*