31.12.12

do fim de ano

Tão mais fácil ser como todo mundo:
dar abraços em qualquer um só por ser o aniversário. 
desejar felicitações em datas de fim de ano pra quem, na verdade,você nem liga.
fazer o que todos fazem sem nem questionar...
seria tão mais fácil, mas desculpa, não sei ser assim...

1.9.12


Ando tão cansada,
que hoje ás 16:40 penso que são só quatro da manhã, 
me parece que já vivi um dia inteiro... 
e já tenho que acordar amanhã cedo pra almoçar..
e depois... de nov novnov nov...
 
Tenho que acordar daqui  a pouco para ir igreja!
Hoje já é amanhã.
Foi o dia ou a missa que trocou?

Posso dormir e só acodar,
quando for para almoçar,
porque amanhhã o que houver será deixado pra trás.


Já não sei de mais nada.. 
Hoje não parece mais,
e amanhã o que houver será deixado pra trás..

Já são 4:00h da manhã,
noite já não é mais, 
e amanhã o que houver será deixado pra tráz.

Amanhã o que houver será deixado pra traz;




20.8.12

Amanhã.

Ela era um pouco de tudo que eu fui na adolescência.
Meio deprimida, mas alto astral. Intensa em tudo, parecia todos os dias que ia morrer. Ou de contentamento, ou de saudade (no meu caso de coisas que eu nunca tinha visto - no dela das que nunca mais veria). O certo era que ela (e eu) vivia. E mesmo assim às vezes não queria(mos). 
Fazia o que queria fazer e na verdade não se importava com quase nada. Tinha um tesão pela vida que as vezes se enjoava de sentir.
Fez uma promessa e não cumpriu por um tempo. Depois resolveu acertar-se com o passado (mais ou menos é verdade), me enganou, fiquei orgulhoso pela metade. 
Tinha na cabeça um cabelo tão alvo {alvacenta} que parecia a própria luz do sol. Talvez ela o fosse sem saber; Exibia na pele todos os desenhos e frases que mais queria ter, ser, fazer; alguns amores; uma banda, um filme, uns objetos. Tantos desenhos quanto coubessem em seu corpo. 
E aqueles por baixo da blusa? Da calça.


E o que mais seu corpo desenhava? 



Me fiz essa pergunta na mesma noite que vi os primeiros desenhos. Quantas marcas ainda estariam escondidas? Me perguntei, vendo aqueles que estavam a mostra, onde eles levariam?

Respondi: Para um tapete vermelho. 


O que mais seu corpo desenhava? Quantos vai-e-vens eram preciso para fazer seu desenho inteiro?

Se ela soubesse o desejo que despertava..
Parecia tão natural ser incansavelmente atraente que mesmo que ela me contasse como fazer não acreditaria. Ás vezes parecia um pouco blasé, até comigo. O que me matava. Mas porque não? 
Olha que charme! 


Mas se fosse só isso...

Tinha a liberdade que eu já quis ter.
A leveza que eu já quis ser.
A atitude que - ah! que na verdade eu nunca terei... 
E a postura de sofrer quando sentir dor, porque algo está errado quando parece tudo bem o tempo todo. 


Ela era uma mistura muito do que fui na adolescência com o tesão de uma vida que só quem é feliz consegue ter.


25.6.12

Domingo.

Agora estou olhando pra ele e pensando, quando foi que começou? Em qual dos domingos? 
Perdi o controle do tempo. 
Foram quantos dias? quatro vezes trezentos e sessenta e cinco... Nossa! nunca fui boa de matemática!
Mas, Woho! 1465 dias? 

Sou tão boa assim de memória pra lembrar do começo?
Não via o tempo passar.. nunca vi. Só sabia contar até domingo, e quando chegava segunda começava uma nova contagem. 
Parece que recomeçou.. 


Não foi semana passada que cortamos a árvore? Ela já está derrubando folhas de novo. 


Quantos filmes vimos?
Quantas vezes os olhos arderam no final, e nos declaramos por acharmos que o filme se parece conosco?
A cama é nosso melhor lugar. Porque conversar no sofá, ou à mesa, ou no carro? É na cama que a gente se entende. Depois de ter visto um filme, ou uma série, ou qualquer programa ruim na tv aberta. 


Precisamos limpar a piscina e dar banho nos cachorros, já está tudo sujo de novo.


O amo pelos domingos. 
Não por todos os dias entediantes que precisamos ir trabalhar, ou estudar ou sermos quadrados. 
Amo pelo domingo, quando posso usar minhas camisetas legais ou ficar de pijama. Quando o relógio pode marcar a mesma hora o dia inteira, se quisermos (Mark Zuckerberg).


Amo a vida que vivemos. E amo cada dia ao lado dele. 
Mas sobretudo, amo os domingos.

18.4.12

Acordei pensando se vale a pena viver de aparências.
Se o amor é do jeito que a gente pensa que é; Se existem todos os pontos que ora parecem utópicos, ora não, como lealdade, felicidade plena, amor constante..
Provavelmente não.
Por outro lado, vale a pena ser infeliz por puro orgulho?
Aqui quem vos fala, é alguém que acordou ponderando a vida. A vida que se leva, ou que se é levado?
Podemos viver. Ou não.
Afinal, o que importa?
Os sentimentos dentro de mim, é claro, são fundamentais. Mas para quê?
Para aumentar minha ira encubada. Minha tristeza presa dentro de um vidro cor de sangue, vivo e pulsante.

Estou agora cheia de sentimentos podres.

24.2.12

Ultimamente

Venho achando que todo jornalista precisa ser também poeta.
Pra estar no mesmo lugar que todos enxergar algo espetacular que ninguém reparou, ou ver o mesmo que todos, mas com olhos de artista.

Pensei: Devo colocar em outro lugar essas notas, pra tornar tudo impessoal. Mas como sê-lo? Se é da mesma cabeça que saem os pensamentos de agora e os de três anos atrás?

Além disso, pode servir como uma orelha do livro. Tipo, "informações sobre o autor"