15.4.15

Quantos amores me serão eternos?
Quantas noites sofrerei?
Quanto tempo vou passar procurando quem amei?

Quantas juras de amor ainda serão entregues 
A quem nunca mais me pertencerá?

Quanto tempo vai levar?



14.4.15

Da lembrança do que dava foco

E quantas vezes sua voz me sussurrará antes de dormir sem que saibas?
"Eu tentei não desmoronar"
Mas sem que soubesses,  cá estava sofrendo em silêncio. Como, de costume, faço.
Me lembrando do que havia de bom. E questionando, o que é que aconteceu. Porque é partiu. Porque é que não é 'meu'*.





Nota de rodapé 
*'usa-se aqui figura de linguagem. Licença poética e o que mais houver pra explicitar esse pronome de posse, sem que, de fato, ele exista; visto que a posse de alguém nunca recairá sobre o outro.
(Reticências)