15.9.08

é em momentos assim que eu me lembro porque tento, ás vezes, me esconder;
tem gente que diz estar do seu lado, mas não dá pra ter certeza. nem eu estou comigo, como posso cobrar dos outros o que eu nem eu posso me dar. simplesmente não posso.
fico andando em círculos. tentando traçar logo uma linha, sem fim. um caminho bem longo, onde eu nem possa ver como acaba. mas não consigo, ando em círculos, e círculos, e círculos... vou ficar zonza e cair logo. vai ser inevitável.
vou cair por estar zonza. e sozinha.
provavelmente de tanto andar em círculos eu cave um buraco com meus pés e caia dentro dele. vou cavar minha cova e me jogar dentro dela. sem terra, sem funeral, sem flor, nem tristeza. vou morrer como morreram todos meus amores. sem glória e sem choro. morreram repentinamente, como se fossem só mais um, mas foi, certamente, o mais importante de todos.

mas tudo bem..
meus amores são como moças cobertas por vestidos de chita e chinelo de dedos. meus amores têm o mesmo glamour que essas pobres coitadas têm, e o Sexy Appeal de uma senhora de bobes no cabelo ao acordar no meio da madrugada com a mulecada fazendo estripulia em frente sua casa. e da forma como eles são eles morrem, vão minguando, minguando... e morrem.
é como se dentro de mim existisse um veneno. quando as pessoas atingem certo ponto em meu coração, o ponto mais profundo, eles mergulham nesse veneno e voltam á superficie já fracos, e vão gradualmente morrendo.
morrendo, morrend, morren, morre, morr, mor, mo, m....
eu não tenho culpa.
não sei controlar a produção desse veneno.
acho que o ideal é manter meus amores em um lugar mais seguro, meio que superficial. longe desse tal veneno que possuo. morte lenta.

Viúva negra.
Acaba com seus parceiros. Libera sua toxina, seu veneno. Destrói, mata.
Fim.

Mas eu perdôo. Eu posso perdoar qualquer coisa. Eu simplesmente preciso de alguém, e essa minha mania de sempre achar que todo cara é o único que existe me fode a vida!
Eu preciso ter alguém pra me tirar a carência; porque quando estou andando pela rua faço meus braços darem uma volta em meu corpo, como um auto gesto de carinho. é só disso que eu preciso: de carinho. preciso dar e receber.
E essa minha carência atrapalha minha dureza. Aquela mesma dureza que todo mundo tem que ter pra se proteger do mundo.. aquele escudo. Ah! você sabe do que eu estou falando. Dessa mesma máscara que todos os dias vestimos com a roupa depois do banho da manhã para sairmos de casa. Essa mesma coisa que te faz pensar antes de falar, que te faz racionalizar antes de sair gritando todos os nomes 'mais lindos' quando aquele desgraçado faz alguma merda. Que te faz pensar melhor e não agir no impulso.
Minha carência me tira as máscaras; me deixa nua, sem armas, sem saídas, sem nada. eu fico sendo só eu. Pequena, indefesa, coitada... coitada de mim.

Agora me resta o medo. E um certo olhar pra um outro lado. Um lado mais próximo, mais viável. E mais certo do que quer.

3 comentários:

Junior Matos disse...

realmente temos que viver com nossas fraquezas e inevitavel. se nao houvesse fraqueza com o que a pessoas ia se preucupar com nós?
carencia so ia aumentar e distancia ficaria mas longe um dos outros.
é tem o lado bom da coisa. :P

. . . disse...

vc é mto bobinha menina!! a impressao que vc passa é de ser vulnerável e superficial! (pode desculpar se tiver algum erro, mas é o que vc transparece aqui)
vc se apega demais a emoções e sofre com isso!
talvez um dia qnd vc parar de se importar com essas bobagens, qnd vc menos esperar estará feliz e se sentirá completa
mas até lá é assim mesmo... deixa as coisas fluirem sem se preocupar!
viva o momento, vc tá só de passagem nessa vida e vai ficar "morrendo" em cada obstáculo que encontrar??
não leve a mal.. foi apenas um conselho sincero.

Junior Matos disse...

verdade ó
e porque eu não releio não corrigo depois que escrevi ;x
vo começa a corrigir rsrs ;P
eu vejo os erros so depois de postados awiuhWEIUW ;~~

;)
bom saber que você gosta dos meus posts prometo que vo melhorar o/

jaque*__* =*