21.8.08

A gente se apaixona quando quer e pode, inclusive, escolher quem é o felizardo, dono de algum aspecto especial - já que merece ser amado algo deve ter de especial.
A gente não escolhe, exatamente, se vai pensar em alguém; mas podemos definir como é que estamos pensando. Se são apenas lembranças bonitas, coisas gostosas que vivemos; se é saudade por ele não estar por perto[...]
Se passar por uma rua que o lembra te faz pensar: 'puxa! ele deveria estar aqui' é diferente de pensar: 'nossa! aquele dia foi legal, podia acontecer mais vezes.' é totalmente diferente! Você escolhe se vai continuar pensando nele, ou se vai prestar atenção nas vitrines e nas pessoas e carros e todas as outras coisas do meio em que você está.
Você tem a opção de escolher se beija de olhos abertos ou fechados, se envolver profundamente com alguém é uma preferência sua. Pode ser que você esteja ali curtindo o momento, ou que você já esteja pensando na próxima vez. Você pode fazer amor, como também pode só transar.
Apaixonar: "encher-se de paixão; namorar-se de; exacerbar; tornar-se parcial"
Mas, o ato de se apaixonar consiste somente no exercício involuntário de nossa segunda mente, que poucos têm a capacidade de controlar.
Segunda mente é aquilo que promove que você pense duas coisas ao mesmo tempo. É o que te torna capaz de trabalhar e pensar no almoço, ou namorar pensando no trabalho vice-versa, etc. Ás vezes você se pega conversando internamente consigo mesmo, como se houvessem duas pessoas em sua cabeça, duas vozes; mas são, na verdade, duas mentes, que embora habitem o mesmo cérebro não fazem parte do mesmo plano de pensamento. Cada uma se destina a um ponto de sua vida.
A partir do momento que você é capaz de controlar o quê você pensa você é também capaz de controlar como pensa, e até sanar o pensamento se preciso for.
Em tese, você precisa ter equílibrio total e constante; e aí sim poderá controlar tudo.
Mas afinal, que graça teria escolher se apaixonar, e manter o controle sobre a situação se a beleza disso tudo está em não saber de nada e sentir-se zonzo só em ver que ele se aproxima?
A beleza desses sentimentos românticos consistem em perder a cabeça, e só nisso. Um corpo junto ao seu não promove tanta oscilação de hormônios, sentimentos, pensamentos e calor se não for especial de algum jeito.
Eu quero mais é fazer loucura! E deixá-lo assim, enquanto eu assisto de camarote a bagunça que fiz.

2 comentários:

Junior Matos disse...

fico me perguntando se um dia encontrarei um pessoa tão especial quanto voce p/ ter ao lado e dividir as emoções da vida :O
puff
mas ao mesmo tempo penso que so e existe uma e que tenho que me contetar com o que eu tenho.
mas enfim, o mundo das voltas ;D

=* jaque

Anônimo disse...

O amor é o inconsciente em estado bruto...

rsrsrs

bjoss