As pessoas são, parcialmente, aquilo que desejamos que elas sejam. Até certo ponto elas são aquilo que representam para nós.
Quando agem errado e acertam são fantásticas! Quando erram e fica errado, pelo menos tentaram... Quando acertam: 'Uau! eu sabia que conseguiria, ele é mesmo espetacular!'
Ou então se erra e acaba dando certo é porque deu sorte dessa vez. Se erra e continua errado.. já era esperado, é um inútil mesmo!
Tudo depende do ponto de vista.
Na minha idealização o vejo compreensivo e carinhoso o tempo todo. Vejo a pessoa mais fantástica que conheci na vida. Sem hipérboles.. É só um fato.
Eu vejo, no meu futuro, o cara mais incrível de todos me esperando em casa de samba canção e tatuagem na barriga com o café pronto e uma rosa dentro de um copo de requeijão vazio. E um abraço demorado...
Eu vejo meu futuro super cheio, mas feliz. Eu sei que é a minha idealização dele. Mas enquanto a convivência não mata eu quero desfrutar desse desejo imenso.

Olho para trás e vejo minha vida como um livro de erros. Como "100 coisas que você não deve fazer caso queira o sucesso"; Mas eu refaria meus passos exatamente iguais. Para chegar aqui? Sim, eu faria.

Olho para trás e vejo uma adolescente em crise, rebelde sem causa mesmo. Talvez eu só precisasse de ajuda.. talvez eu só precisasse de alguém. Mas parecia que eu não tinha ninguém pra perceber isso.

Hoje eu vejo que me recuperei sozinha dos tombos que 'me dei' sai sozinha dos buracos que cavei pra que eu caisse, das armadilhas que eu armei para mim mesma. Eu Venci! E muito embora sinta falta das vezes que conseguia visitar meu mundo paralelo com pilhas de quadrados azuis e umas bolhas que não sabia de onde vinham, além daquele riacho que era meio rosa, meio vermelho. Talvez fosse sangue, talvez algodão doce ou iogurte... Embora sinta falta, pareço estar mais sã nesse mundo novo onde não existem bolhas nem quadrados azuis, muito menos riachos coloridos.

Eu não preciso estar feliz mesmo; só preciso estar certa. Não é?

E como é que se diz mesmo? Ah sim! "O caminho certo, quase sempre é o mais difícil." E eu digo como quem tem a experiência de 50 anos de vida: É muito difícil fingir o tempo todo. É muito difícil não ser você. Chega uma hora que você mesmo se convence que não é aquilo que era antes, que mudou. Mas "uma mentira contada mil vezes se torna uma verdade", como dizia o ministro de Hitler, Joseph Goebbels. E uma hora ou outra você cai na armadilha que você mesmo armou!

Ora, então estou fazendo os mesmos passos? Posso daqui há mais 10 anos escrever, portanto, "200 coisas que você não deve fazer caso queira o sucesso" minha vida é mesmo uma grande bola neve, uma grande repetição... e é desprezível demais viver assim.

A gente se apaixona quando quer e pode, inclusive, escolher quem é o felizardo, dono de algum aspecto especial - já que merece ser amado algo deve ter de especial.
A gente não escolhe, exatamente, se vai pensar em alguém; mas podemos definir como é que estamos pensando. Se são apenas lembranças bonitas, coisas gostosas que vivemos; se é saudade por ele não estar por perto[...]
Se passar por uma rua que o lembra te faz pensar: 'puxa! ele deveria estar aqui' é diferente de pensar: 'nossa! aquele dia foi legal, podia acontecer mais vezes.' é totalmente diferente! Você escolhe se vai continuar pensando nele, ou se vai prestar atenção nas vitrines e nas pessoas e carros e todas as outras coisas do meio em que você está.
Você tem a opção de escolher se beija de olhos abertos ou fechados, se envolver profundamente com alguém é uma preferência sua. Pode ser que você esteja ali curtindo o momento, ou que você já esteja pensando na próxima vez. Você pode fazer amor, como também pode só transar.
Apaixonar: "encher-se de paixão; namorar-se de; exacerbar; tornar-se parcial"
Mas, o ato de se apaixonar consiste somente no exercício involuntário de nossa segunda mente, que poucos têm a capacidade de controlar.
Segunda mente é aquilo que promove que você pense duas coisas ao mesmo tempo. É o que te torna capaz de trabalhar e pensar no almoço, ou namorar pensando no trabalho vice-versa, etc. Ás vezes você se pega conversando internamente consigo mesmo, como se houvessem duas pessoas em sua cabeça, duas vozes; mas são, na verdade, duas mentes, que embora habitem o mesmo cérebro não fazem parte do mesmo plano de pensamento. Cada uma se destina a um ponto de sua vida.
A partir do momento que você é capaz de controlar o quê você pensa você é também capaz de controlar como pensa, e até sanar o pensamento se preciso for.
Em tese, você precisa ter equílibrio total e constante; e aí sim poderá controlar tudo.
Mas afinal, que graça teria escolher se apaixonar, e manter o controle sobre a situação se a beleza disso tudo está em não saber de nada e sentir-se zonzo só em ver que ele se aproxima?
A beleza desses sentimentos românticos consistem em perder a cabeça, e só nisso. Um corpo junto ao seu não promove tanta oscilação de hormônios, sentimentos, pensamentos e calor se não for especial de algum jeito.
Eu quero mais é fazer loucura! E deixá-lo assim, enquanto eu assisto de camarote a bagunça que fiz.

'Enquanto toque das mãos percorriam o rosto já meio sonolento, pensava em como as mentes das pessoas funcionam. Pareceu-me tão longe, mas depois percebi que não entendia a minha própria.

Busquei algumas respostas, enquanto meus dedos percorriam seus lábios num doce contato de carinho, mas não achei solução alguma. Não havia problemas mesmo. Me senti presa a ele como se não pudesse nunca mais sair dali. Só não pude entender porquê. O mundo até pareceu pequeno e desimportante por algum momento, mas no fundo eu sabia que não era. Na verdade eu não sabia mesmo o que estava acontecendo. Estava ali, mas parecia que não. Parece até que eu nem existi naquele momento..

E ao mesmo tempo que pensava tudo isso, parada, seus lábios subiam por minhas mãos, meus braços, meu ombro, até que encontrou outro par de lábios. Os olhos fechados pareciam indicar algo que desconheço, como uma pista para entender a situação. Mas os meus se fecharam também e eu perdi o controle dos meus pensamentos.. é melhor parar de pensar besteiras mesmo. Eu estive lá, e foi um momento lindo.'

Um dia você descobre que é feliz sozinho: não precisa de ninguém pra te fazer feliz. Que aquela companhia que você tanto quer não é pra te tirar da solidão; aquele namorado que você sente ter depência é que depende de você; e ter 'amigos' é questão de convívio social não de qualquer tipo de sentimentalismo.
Um dia você vai descobrir que todas as pessoas de que você precisa só são precisadas por você porque você é feliz demais e precisa dividir sua felicidade com alguém, ou 'alguéns', se não explode!
É por isso que é dito que "ninguém é feliz sozinho" e que "ninguém é feliz com alguém se não for consigo mesmo, antes de tudo". Na sua vida quem dá as ordens é você, e não é nenhum estranho que deve mudar as coisas. Se você é feliz sozinho ele será só um complemento, mas se estiver cheio de negatividade ninguém vai tirar isso de você, você pode mudar enquanto estiver com alguém(ns) mas as mudanças não são feitas pelo meio e sim pelo individuo.
Ninguém é responsável por nada que acontece á outro alguém. Tudo acontece de dentro para fora.

Podemos viver numa mecanicidade patética por longo tempo, longos anos... mas um dia algo vai acontecer. BOOOOM!
e de repente tudo muda. Você se dá conta que acordar cedo todos os dias pra cumprir certa obrigaçao não te faz feliz como você pensou que faria, e aquela pessoa que você resolveu dedicar sua vida não é tão maravilhosa quanto pensou que seria. Um dia as pessoas simplesmente acordam e se dão conta que estão infelizes por terem escolhido o mais óbvio: prestar vestibular, casar-se, criar um cachorro e tentar ter um negócio próprio. Qualquer coisa.

A vida simplesmente é feita de cada detalhe agradável. E embora minha vida esteja ficando repleta de detalhes agradáveis eu vejo que caminho cada vez para mais perto do momento em que eu vou acordar e vou ter a certeza: estou infeliz.
Aceito o fato de estar trabalhando por um plano superior, mas acho que já aconceteceu o BOOOOM da minha vida e ficou sem importância. Todos essas idéias banais.. Não deveriam ser apenas idéias, eu precisava de sonhos! Sonhos nunca são banais, sonhos nunca são em vão.
Eu preciso superar. Meus planos se divertem fugindo do meu foco, e eu me ocupo tentando encontra-los nos lugares menos óbvios. Perco meu tempo com isso. Onde estão meus sonhos? Porque é que eu não sei absolutamente nada sobre mim mesma? Ainda não aprendi, depois de tantos anos, olhar por trás de meus olhos? Como posso não me reconhecer?
Vejo minha vida passando e eu em busca de me reconhecer não vejo coisa alguma. Nem o exterior nem o interior!
hmpft! eu sou uma pobre coitada mesmo.

Eu fico muito indignada com esse povo! Esse povo que não pensa, não verbaliza! São todos objetos, mecânicos, obedecem calados atónitos diante de certas situações mas não falam nada! Só continuam a obedecer: submissos, miseráveis, pobres da maior pobreza que há.

O povo tem voz! O povo pode mudar qualquer coisa! O povo tira o poder de um presidente (máximo poder de um país) com um estalar de dedos. Mas é preciso que haja união.

Estudantes se uniram e tiraram o presidente Collor do poder. Não estou me referindo ao atual presidente. Não me queixo de seu trabalho, que embora meio duvidoso vem apresentando bons resultados, enfim.. a idéia não é essa.

E voltando ao povo.. Sem palavras bonitas:

Que porra! esse povo não percebe a ditadura que por vezes se formam em seu meio? Não vêem?Todo poder concentrado é sujo, é imoral e injusto! Num país 'democrático' (pelo menos em tese) querem implantar um poder unipolar? Querem transformar-nos em robôs? Logo nós, estudantes? Eles deveriam nos ensinar as coisas do mundo como sermos fortes diante das coisas, como dizer o que queremos, mas querem nos ensinar a abaixar a cabeça e respeitar regras ilógicas. Nos olham de cima, nos encaram com desprezo, como se fossem a soberania-mor daquela instituição. Como se não fossêmos mais forte que eles.

Ignorantes são eles! Aliás.. ignorantes são todos! Menos eu, e a pequena parcela que vem comigo, a pequena parcela de gente que "faz hora e não espera acontecer" ...

Mas o resto? são um bando de enfeudados. E eu enfadada disso tudo.

"A união faz a força" nossa, mas a desunião promove a força deles, que ficam cada dia mais poderosos diante de um bando de gente que se diz inteligente e esperto mas não são capazes de falarem: não. assim não dá!

Hoje eu queria ter vivido só pra mim, ter feito só as coisas que eu realmente adoraria ter feito. Nada das obrigações baratas apararentemente importantes... Queria ter sido só minha.
Sinto que meus dias fenecessem, como flores que findam sua existência sem que ninguém as tivesse contemplado - inutilmente...
Percebo cada minuto passando por mim, cada um deles sem vida, sem cores, sem música... sem nada! Só passam. Sem o devido brilho que deveriam ter. Fazem parte da minha vida, da viagem que fiz até aqui, não deveriam ser assim. Deveriam ser importantes, todos eles, um á um. Mas não têm sido.
Hoje e só hoje eu queria não ter ido á escola, não ter ido ao cursinho e não ter voltado tão cedo pra casa. Queria ter feito as coisas que nunca fiz e sempre quis fazer. Preciso me realizar! É o que quero: realização instantânea. Uma alegria tão súbita quanto meus minutos.
Mas agora sinto novamente aquele friozinho na barriga, bem típico! E sinto que as coisas estão destinadas a começarem a mudar, mas caminham tão lentamente que para mim é descompassado: não consigo dançar com a música da minha própria vida! Que trágico! Posso tropeçar a qualquer momento sobre meus calcanhares por quererem atropelar o ritmo da melodia..
Minha música e não sei compô-la, não sei escrevê-la, nem dança-la.
Não sei como fazer nada, e enquanto isso meus dias se extinguem-se passando por meus olhos como um videoclipe sem áudio. Sem som. Sem música.
E continua tudo mudo. Imparcial.

Me senti meio rejeitada, mesmo que talvez nem tenha sido..
mas me senti acolhida por Deus.
Me senti pequena, mas senti também que, mesmo pequena, fazia parte dessa imensidão. Uma gota de água no Oceano Pacífico.
Senti também, os dois lados de uma mesma moeda. De um lado aquilo que resistiu fortemente ás adversidades, e do outro aquilo que se entregou com facilidade e foi bruscamente submetido á mudanças que podem ter sido boas ou ruins... só depende do ângulo pelo qual se vê.
Me senti um grão de areia na Praia do Cassino, eu, grão de areia que não sabia se a mudança era boa ou ruim, e nem se havia mesmo o bom ou ruim diante da situação. Podia ser imparcial! Como eu.
Que sendo só uma pequena partícula de algo tão grandioso era desimportante...
Só um pedacinho de nada.
Mas tudo se esvaziou, e eu fiquei tranquila.. Fiquei em paz. Sem rejeição, sem mudanças, sem grãos ou a maior praia do mundo, sem oceano algum.
Afinal de gota a gota é que se enche o mar. E se todas as gotas se sentissem rejeitadas e desimportantes e resolvessem partir o mar secaria.
Eu fiquei só fiquei lá. Contemplando a beleza de Deus.

Um espírito cordiforme. é assim que me sinto hoje;
mas sei que é passageiro.
eu sei que tenho não um coração caloroso, mas sim um órgão duro e frio. quente mesmo é o sangue que corre em minhas veias.
e luto até a morte pra defender que de mim sei eu. e que mesmo me sentindo tão dependente de coisas que não existem, pessoas que não conheço e lugares que nunca visitei eu sei que tudo que mais desejo na vida é ser independente. Mesmo que não goste do que vou ver é isso que quero.
Quero ver, conhecer. Eu só quero mesmo é saber.
Quero saber de mim, e só de mim.

Toda essa melancolia é muito trabalhosa! As pessoas acham que é fácil ser assim, mas não é. É muito mais fácil simular uma felicidade.. uma pseudo alegria constante, um sorriso uma vez ou outra. Dá até pra acreditar!

Entre um gole de café e outro mostra-se uma arcada dentária levemente amarelada pela cafeína ou pelo cigarro. Parece natural, e por quê não seria? Estamos nos divertindo oras! Um sorriso eventualmente não parece tão descomunal assim.. e não é. Estamos apenas nos divertindo!

E até quando dura a diversão? logo chega a rotina... surgirão os mesmo assuntos, os mesmo lugares, os mesmos trocadilhos sobre o chantilly, sobre as unhas vermelhas ou sobre a anotomia humana (mulheres são mais bonitas, nem de longe acho o contrário). Logo viriam as mesmas risadas que a partir de então seriam levemente forçadas por uma obrigação de se divertir uma piada interna e antiga. e depois?

eu não sei o que vem depois.. mas agora só a presença me basta. caminhar trocando passos entre o pé esquerdo e o direito observando o movimento dos joelhos que se retraem e esticam é muito triste. e essa melancolia é muito custosa.

eu sei que ele não vai ligar mesmo, nem espero o contrário.

o grande problema de ter um passado cheio de gente que te deu valor e atenção em relacionamentos relativamente sérios, longos e profundamente repleto de bons e maus sentimentos é ver que no presente você não tem nada disso.
ele disse que ia ligar, como todos os caras dizem. mas não ligou, como todos os caras fazem. a parte dele de dizer que ligaria e não ligar é perfeitamente normal. anormal sou eu que fiquei pensando que ele realmente ligaria. é isso que dá ser assim. o primeiro cara legal que dá um pouco mais de atenção a gente se apaixona e já vai logo pensando em casamento e filhos.
e eu que tava cheia de vontade de cometer aquelas banalidades da vida de solteiro, aquelas coisas de sair e beijar uns caras que você nunca mais ia ver na vida, ou se visse não se lembraria; eu que pensava em semi-fodas, rodiada de tesão, adrenalina e álcool, na fantasia de uma semi-algeria de sábado á noite, e uma ressaca que me estouraria a cabeça no domingo enquanto estivesse na missa me arrependendo do que fiz na noite passado tentando lembrar o rosto daquele cara, mas eu que fantasiei toda essa ilusão estou rodeada de semi-responsabilidades, e esperando por uma semi-paixão platônica que parece nunca chegar.. um flerte só.. eu não deveria pensar que todos os caras que se aproximam de mim estão afim de mim. é tão pretencioso! mas a malícia e a perversão que adquiri com o passar do tempo, as mesmas que me tiraram quase toda ingenuidade, não me permitem pensar que esses caras que aparecem do nada querem amizade de confiança e borboletas coloridas. eu sei o que eles querem. sei muito bem! só não entendo como eles conseguem lidar tão facilmente com isso. usando palavras de sedução numa delicadeza e leve sensualidade, tentando se fazer altamente interessante e transável. como é que eles podem fazer isso? como é que podem dizer que vão ligar se sabem, tanto quanto a garota, que não vão?

eu busco lugares e motivos, qualquer coisa que me dê uma razão para o próximo passo. mas busco em vão. até a solidão me deixo á sós comigo mesmo; tudo bem, eu precisava ter uma conversa em particular com o meu eu interior, mas não sei como começar esse monólogo. já fazem meses que eu tento começar e não consigo. Me baseio no passado e lembro de tudo que já aconteceu; penso no futuro, um futuro brilhante! mas sem glória, sem tesão, sem o brilho no olhar, sem aquela sensação de 'hoje será um belo dia'. Mas esqueço completamente do presente. não quero esquecer. mas tenho medo de encará-lo de frente. o que será que ele quer de mim? o que é que eu quero dele? minhas perguntas sempre tão ocas e sem resposta... tão vazias quanto eu. que de tanto amar, fiquei sem amor. como uma fonte que parecia inesgotável e um dia secou. voltaria ela á produzir em breve? ou aquilo que seca morre para sempre? de todos meus amores, me sobraram lembranças e arrependimentos. arrependimentos todos baseados naquele medo que tive de arriscar. e não arrisquei por medo de perder. mas é que naquela época eu não sabia que sempre que se tem que escolher, sempre que se arrisca algo se perde. Não se perde mais ou menos em um dos lados, só se perde algo. mas ganha-se também; não existem boas ou más escolhas, só escolhas feitas em determinado tempo.
de todos meus amores, todos que não vivi por escolher apenas um. todos que renunciei por dever fidelidade á apenas um... fui fiel á meu amor, mas fui desleal comigo mesmo. eu escolhi!
perdi tudo que poderia ter ganho, mas ganhei tudo o que perdi logo depois. seria assim se tivesse escolhido outros caminhos? não, é claro que não! mas como seria?
de todos os meus amores... de todos meus arrependimentos... de todas minhas expectativas... de toda minha inesgotável fonte de dedicação, admiração, de todo tesão... não me restou nada. minha paixão morreu. meu amor sumiu. e eu, estou tão oca e sem resposta quanto minhas perguntas; os meus passos continuam sem motivo, numa repetição tão insignificante quanto a fidelidade de que dediquei fazendo de mim desleal ao meu amor mor: o meu amor próprio.