Há um ano comemorei meu aniversário durante toda a semana.
A Semana Nacional da Jaque começou na segunda feira com uma cerveja gelada no, tão querido, Bené; Na terça, promoção de drink no The Rising Sun; Na quarta, que foi efetivamente o aniversário, saí com minha família e depois bebi com os amigos. Na quinta, a Bruninha, uma queria amiga fez um bolo e bebemos pra comê-lo. Na sexta, comemoramos a chegada do fim da semana e no sábado idem.
Um ano depois meu aniversário caiu na quinta-feira. Na segunda nada, na terça nada, na quarta nada, na quinta pizza com a família, na sexta nada e no sábado três cervejas no Bené com a Ísis e a Tefa.
Queria registrar essa mudança. Onde antes havia festa hoje há amor.
Parece que o tempo que demorava passar, passou de repente.
Tenho a sensação de simplesmente ter gastado toda vida que tinha. Mas quando digo vida, falo dessa, de sair e beber todo dia. De dormir 3horas por noite e viver bem. De falar alto, conversar com gente diferente, ter assunto todo dia com os amigos. Conseguir achar roupa e disposição pra toda ocasião;
Hoje vejo as coisas diferentes. Tenho outros conceitos.
Não me arrependi. Ao contrário, tenho certeza que teria morrido sem o álcool. Ele me salvou! Em dias tão sombrios, o reflexo da cerveja gelada no fundo do copo parecia uma luz no fim do túnel.
Agora busco outras luzes, o túnel continua um pouco turvo, mas nada que se compare há 365 dias. Tenho estado ocupada o suficiente pra errar minha idade e ter que fazer contas pra descobrir quantos anos faço neste aniversário.
k.o.
Há uma semana
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