25.8.14

Sobre as coisas que morrem e os pequenos dramas

As coisas só crescem quando acreditamos.
Quando damos fé e força àquilo. Não alimentar algo que vive é o mesmo que matá-lo lentamente.

Já os pequenos dramas, que tão bem fazem ao libriano, vão na contramão do acreditar. Estes nascem pelo vazio que dá no coração oco. 
Tanto amor que cresce, transborda, se esparrama. E vai ficando por aí, florescendo pelo caminho e eu, cada vez mais, sem nada. 

Floresce em mim.

A criatura original me fugiu, como um bicho no mato. Porque nunca o que fácil me servirá. Até mesmo quando era palpável, saltou para longe demais. E levou consigo mais flores que eu ousei semear. Mais uma vez, para mim nada. Apenas o espaço que as flores abandonadas deixaram. 

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[Na prática, não gosto de viver nessa linha tênue. Não gosto de jogos. É claro o desejo. 
Mas dessa vez, abro uma exceção e encaro o que há de vir. E aparentemente, serão dias cada vez mais terríveis]


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